quarta-feira, 7 de setembro de 2011

O Professor de História e a Socialização Hoje

A Primeira Missa no Brasil - Victor Meireles (Editado por Thaís)



Sabemos que o professor de história tem grande importância na construção de uma consciência social um pouco mais aprofundada na cabeça dos alunos do que as outras disciplinas.

Estudamos o caminho que várias classes sociais percorreram para dar origem as nossas. O professor tenta fazer uma "ponte" entre a realidade do aluno e como era em outros tempo para tentar fazer entender sua situação de uma forma histórica, e claro, a possibilidade de mudá-la para melhor.

Usar artifícios novos dentro de sala de aula, promover interações entre alunos, formas novas de trabalho e de socialização fazem uma grande diferença nessa disciplina, afinal, o professor é um formador de opinião. Inclusive da sua própria disciplina.

Há de se dar uma cntinuidade aos estudos que são costumeiros, no entanto, há de se modificar os mesmos acrescentando os estudos "laterais", ou seja, os não abordados. As religiões não comentadas (mas presentes na sociedade), os costumes populares de outras época (e não só os das elites), a vida que havia ALÉM da seleção de conteúdos que nos fornecido para reproduzir em sala.

Essas diferenciações fazem a diferença na hora de um aluno olhar para o mundo "lá fora" (o mundo que não é a escola) e conseguir criar um raciocínio lógico de mudanças. De maleabilidade. De possibilidades sociais, de indignação com a presença de preconceitos infundados, de outros valores que cabem aos professores de histórias abordarem de uma forma mais aprofundada e argumentativa. Abrir a cabeça de um ser em formação para a crítica e a construção de um novo - e melhor - mundo, talves essa seria a principal função do professor de história quando se diz respeito a socialização de seus alunos.

A História é feita por todos. Por isso devemos estudar a história de todos.

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Escola x Sociedade


O assunto - se é que posso falar no singular - que trataremos, primeiramente, diz a respeito de como a escola de um modo geral cumpre ou não, e como cumpre suas funções sociais.
Desde de criança você está condicionado a chegar na escola numa hora pré determinada, comer numa hora pré determinada, se vestir de uma forma pré determinada, sentar, escrever, agir, tudo pré determinados. E assim perpetua-se a cultura que construímos ao longo dos séculos.
Quando um professor diz que você não pode se levantar da cadeira durante uma explicação, isso já é o suficiente para você entender que "ele" é o comandante dessa tripulação que é a sala de aula. No entanto, quando estamos em casa, já aprendemos desde pequenos quem é o comandante desse espaço, também. Você tratará o professor como trata seus pais, de uma forma ou de outra, isso vai acontecer. Ou seja, numa realidade onde os pais e filhos não tem respeito - me arrisco dizer - que nas relações escolares isso vai estar presente.
Por mais que a escola tente impor condições, aplicar punições, os alunos não conseguem, hoje, ver a escola como um local " suspenso no ar " dessa sociedade terrestre cheia de defeitos.
Essa ideia de "escola ideal" nos faz refletir o que seremos como profisssionais em sala de aula num mundo onde o "ideal" não encaixa mais. Se faremos diferença na vida dos alunos, se seremos só mais um "professor-giz-quadro", se buscaremos a realidade não de todos, mas de CADA UM que vai estar sentado na cadeira e tentar trazê-los para um mundo de conhecimento relacionado com o mundo de experiências que esses alunos vivem.



Fica, nesse primeiro post um voto de confiança a todos nós, futuros professores.